terça-feira, 29 de maio de 2012

DEPUTADO ROBERTO DE LUCENA PROMOVEU, NA CÂMARA DOS DEPUTADOS, HOMENAGEM ÀS IGREJAS METODISTAS



Na última sexta feira (25) as Igrejas Metodistas do Brasil e Metodista Wesleyana receberam homenagens na Câmara dos Deputados em Brasília, em evento que celebrou o “Dia do Coração Aquecido”.
Fruto de um projeto do deputado federal Roberto de Lucena (PV-SP), que é teólogo, o evento teve como objetivo celebrar o “Dia do Coração Aquecido”, que é comemorado no dia 24 de maio, em lembrança experiência de fé vivida pelo fundador do movimento metodista, John Wesley em 1738.
Depois desse dia o líder cristão passou 50 anos pregando diariamente e, suas pregações chegavam a reunir 14 mil pessoas em grandes espaços ao ar livre. O ministério de Wesley levou milhares de pessoas à fé cristã, e ele se tornou conhecido também por sua grande influencia exercida sobre a sociedade através de obras sociais que ganharam destaque em sua época, como o projeto “Dinheiro aos Pobres”.
Lucena saudou os membros dessas igrejas e em especial o bispo Caleb Soares de Almeida, responsável pela terceira Região Eclesiástica. “São Igrejas comprometidas com a pregação da palavra de Deus e que realizam um extraordinário trabalho social em toda extensão do território nacional e além-fronteiras”, explicou o parlamentar, sobre sua motivação para propor a homenagem.
O deputado sugeriu a solenidade na Câmara para lembrar os trabalhos sociais realizados pelas igrejas metodistas até hoje. Inspirados no exemplo de Wesley, essas igrejas realizam projetos sociais de alta qualidade, ajudando crianças e adultos carentes que sofrem de necessidades especiais.
“Como vemos, o sonho de Wesley materializou-se e hoje é referência. O trabalho social realizado pela Igreja Metodista Wesleyana merece destaque e reconhecimento. Por meio de inúmeras entidades, há mais de três décadas, crianças e adultos carentes têm sido atendidos em suas necessidades. É incalculável o número de pessoas que tiveram suas vidas salvas e recuperadas através dos programas e projetos sociais e na área da saúde”, informou deputado, segundo sua assessoria de imprensa.

sábado, 26 de maio de 2012

IGREJA METODISTA WESLEYANA UMA LINHA DE ESPLENDOR SEM FIM

HOJE CONTINUAMOS SENDO UMA LINHA DE ESPLENDOR SEM FIM, QUE TEVE ÍNICIO NO SÉCULO XVIII COM O SURGIMENTO DO METODISMO, IMPLANTADO POR JOHN WESLEY, MAS INSTITUIDO POR DEUS, NÃO PARA PERPETUAR O NOME DE UM HOMEM, MAS O SEU LEGADO.

HOMENAGEM A IGREJA METODISTA WESLEYANA NA CÂMARA DOS DEPULTADOS



UM GRANDE MOMENTO QUE MARCA A HISTÓRIA DA IGREJA DO SENHOR JESUS NO BRASIL, ATRAVÉS DA IGREJA METODISTA WESLEYANA, PERMITINDO QUE, A TRIBUNA DA CÂMARA DOS DEPULTADOS SE TORNASSE UM ALTAR PARA A PROCLAMARÇÃO DAS VERDADES , DAS RESPOSTAS E DAS CONDIÇÕES QUE O EVANGELHO DE JESUS CRISTO POSSUI. OS NOSSOS BISPOS FALARAM COM MUITA PROPRIEDADE E CORAGEM, MOSTRANDO QUE, SEM SANTIFICAÇÃO NIGUEM VERÁ O SENHOR, E QUE, UMA VIDA DE SANTIDADE É ABRIR MÃO DO PECADO, E ABANDONAR A CORRUPÇÃO. PARABÉNS IGREJA METODISTA WESLEYANA!!

terça-feira, 22 de maio de 2012

JESUS CRISTO O ÚNICO MEDIADOR ENTRE DEUS E O HOMEM!!!



Todo pensamento com base nas filosofias, ideologias e dogmas humanos, que negam ou contapõem Cristo Jesus, na condição de Salvador, são frutos do distanciamento e da exclusão do homem, das verdades incontestáveis, que foram anunciadas e escritas por Deus. Nesta dispensação da graça, a pessoa de Cristo Jesus, é o único mediador entre Deus e o homem: E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. Atos 4:12
Portanto, a Bíblia refuta qualquer declaração, tese, mensagem e ensinamentos, produzidos e construídos por qualquer individuo ou teólogos que buscam inverter e contestar os valores das mensagens inspiradas por Deus, sendo o paradigma eficaz e autêntico até ao arrebatamento da Igreja.    
Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. 1 Timóteo 2:5
Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Romanos 8:1
E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. 2 Timóteo 3:15
Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego. Romanos 1:16
Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação. Hebreus 9:28
Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna. 2 Timóteo 2:10
Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Romanos 3:24

segunda-feira, 21 de maio de 2012

HISTÓRIA DA IGREJA METODISTA WESLEYANA




A Igreja Metodista Wesleyana nasceu de um despertamento de alguns pastores. Cada um desses pastores em suas respectivas igrejas começaram a viver e praticar o Metodismo primitivo, intensificando as reuniões de oração, vigílias etc., com o decorrer do tempo o efeito desse trabalho foi recebendo o impacto do poder do Espírito Santo, a ponto de, na Igreja Central de Petrópolis, o Pastor Idelmício ter que separar em dois grupos de oração e busca de poder: o grupo de jovens e adultos e outro de crianças, porque o Espírito Santo operava de tal maneira que as reuniões de crianças eram tão fervorosas como a dos jovens e adultos.

A certa altura dos acontecimentos a direção da Igreja tomou posição de resistência e proibições à prática ou desenvolvimento da obra de renovação; os pastores mais envolvidos com o movimento foram chamados e orientados no sentido de não prosseguirem com o que vinham imprimindo nas diversas igrejas, mas não se dobraram às imposições.

Diante da situação o grupo tomou uma decisão definitiva: dar continuidade ao que Deus tinha posto em seus corações.

Como Surgiu a Igreja Metodista Wesleyana

A Igreja Metodista Wesleyana surgiu de um grupo de ministros e leigos que militavam na Igreja Metodista do Brasil.

As razões que deram origem à Igreja basearam-se na doutrina do batismo com o Espírito Santo como sendo uma segunda benção para o crente; na aceitação dos dons espirituais como recursos divinos para a realização da obra, incluindo todos os dons mencionados na Bíblia Sagrada: sabedoria, fé, mansidão, operação de maravilhas, ciência, dons de curar, profecias, discernimento, línguas, interpretação de línguas, cantos espirituais, revelações e visões.

O movimento que culminou com o surgimento da Igreja Metodista Wesleyana, começou em 1962; alguns ministros e leigos começaram a ser despertados para a obra de renovação espiritual; muitos pastores como: Gessé Teixeira de Carvalho atual Bispo da IMW – 1ª Região), José Moreira da Silva, Ildemício Cabral dos Santos, Danial Bonfim etc., começaram a realizar trabalhos de avivamento nos sentido de despertar as igrejas que pastoreavam na área de evangelização a uma vida mais santificada.
Em 1964 o grupo começou a ter contato com grupos de diversas denominações renovadas, o resultado desses contatos foi um maior esclarecimento sobre as doutrinas pentecostais e , alguns membros do grupo começaram a ser batizados com o Espírito Santo.

Em 1966 os contatos com grupos pentecostais aumentaram e novos pastores aderiram ao movimento como Fred Morris e Waldemar Gomes de Figueiredo. Eram constantes as vigílias nos montes, as reuniões de oração e os retiros, o que acabou incomodando a Primeira Região (RJ). Ainda em 1966 o grupo recebeu uma circular do gabinete proibindo orações com imposição de mãos, expulsar demônios, cantar corinhos e fazer vigílias constantes. No final da carta tinha a seguinte alternativa: Se o grupo não obedecesse às normas da Igreja Metodista do Brasil, todos deveriam deixar as suas fileiras.
No final de 1966 alguns dos componentes do grupo ficaram encarregados de visitar algumas igrejas de doutrina pentecostal para que no caso de uma exclusão em massa terem uma igreja em vista; não havia nenhuma intenção de criar uma nova denominação.

No dia 5 de janeiro de 1967, por ocasião do Concílio da Igreja Metodista do Brasil, realizado na cidade de Nova Friburgo (RJ), o grupo se reuniu às 14 horas sobre uma ponte, no pátio da Fundação Getulio Vargas, sob a direção dos pastores Idelmício Cabral dos Santos e Waldemar Gomes de Figueiredo.
Nesta ocasião ficou fundada definitivamente a Igreja Metodista Wesleyana, aceitando como forma de governo o centralizado com o conselho geral, seguindo em linhas gerais o regime metodista. Estavam presentes a esta reunião os seguintes irmãos: Idelmício Cabral dos Santos, Waldemar Gomes de Figueiredo, José Moreira da Silva, Francisco Teodoro Batista, Gessé Teixeira de Carvalho, Córo da Silva Pereira, José Mendes da Silva, Zeny da Silva Pereira, Dinah Batista Rubim, Ariosto Mendes, Jacir Vieira e Antônio Faleiro Sobrinho.

Foi eleito o primeiro Conselho Geral que ficou assim constituído Superintendente Geral: Waldemar Gomes de Figueiredo; Secretário Geral: Gessé Teixeira de Carvalbo, incluindo três secretarias: Missões, Educação Cristã e Ação Social; Tesoureiro Geral: Idelmício Cabral dos Santos.

Na noite do dia 5 de janeiro o grupo desceu a serra (se retirou do Concílio), sem nenhuma estatística em mãos para a formação de novas igrejas, no dia 6 de janeiro as noticias começaram a se propagar e em vários locais, grupos esperavam a presença dos pastores que haviam saído; dentro de um mês havia 30 igrejas organizadas.
Os motivos que levaram a criação da Igreja Metodista. Wesleyana foram:

1. A não adaptação do grupo as formas de governo das igrejas pentecostais visitadas anteriormente, dado a estrutura de governo de regime episcopal adotado pelo grupo.

2. Amparar os metodistas com a mesma experiência.

O movimento Wesleyano começou a se desenvolver gloriosamente, e foi convocado o Concílio Constituinte para se reunir na cidade de Petrópolis nos dias 16 à 19 de fevereiro de 1967, ocasião em que foi organizada a Igreja. Novos obreiros vieram formar nas fileiras Wesleyanas e vários evangelistas foram eleitos. Estava consolidada a obra do Senhor. Os estatutos da Igreja foram aprovados, eleitos oficialmente os, membros do Conselho geral que ficou assim: Superintendente Geral: Waldemar Gomes de Figueiredo Secretário geral de Educação Cristã: José Moreira da Silva; Secretário Geral de Missões: Gessé Teixeira de Carvalho; Secretário Geral de Ação Social: Orieles Soares do Nascimento; Secretário Geral de Finanças: Idelmício Cabral dos Santos; Presidente da Junta Patrimonial da Igreja Metodista Wesleyana: Francisco Teodoro Batista; Redator de “Voz Wesleyana”: Gessé Teixeira de Carvalho. Os membros do Concilio Constituinte são os organizadores da nova Igreja. São eles: Waldemar Gomes de Figueiredo, Idelmício Cabral dos Santos, Gessé Teixeira de Carvalho, José Moreira da Silva, Francisco Teodoro Batista, Antônio Faleiro Sobrinho, José Gonçalves, Isaías da Silva Costa, Alice Leny dos Santos, Pedro Morais Filho, Daniel Pedro de Paula, Ezequiel Luiz da Costa, Tobias Fernandes Moreira, Nilson de Paula Carneiro (atual Bispo da IMW – 2ª Região), Joaquim R. Penha, José Barreto de Macedo, Sebastião Morreira da Silva, Letreci Teodoro, Derly Neves, Dilson Pereira Leal, Nadir Neves da Costa, João Coelho Duarte, Dinah Batista Rubim, Córo da Silva Pereira, Helenice Bastos, Onaldo Rodrigues Pereira, Wilson Varjão, José M. Galhardo. José Tertuliano Pacheco, José Mendes da Silva, Clarice Alves Pacheco, Octávio Faustino dos Santos, Geraldo Vieira, Wilson R. Damasco e Azet Gerde e outros irmãos estiveram presentes mas não assinaram o livro contendo a ata de organização.

O Concílio constituinte elegeu uma Comissão de Legislação composta dos seguintes membros: Waldemar Gomes de f Figueiredo, Idelmício Cabral dos Santos, Gessé Teixeira de Carvalho, José Moreira da Silva, Francisco Teodoro Batista, João Coelho Duarte, Oriele Soares do Nascimento, José Mendes da Silva, Córo da Silva Pereira e Onaldo Rodrigues Pereira, a quem delegou poderes para preparar o manual da Igreja Metodista Wesleyana publicado em 1968.

DATAS IMPORTANTES

1962 – Ministros e leigos começam a ser despertados para a obra de renovação espiritual.
1964 – Contato do grupo com grupos de denominações renovadas.
1966 – O grupo recebe uma circular do gabinete episcopal, visita do grupo renovado à igrejas de doutrina pentecostal para uma possível adesão.
05/01/1967- Fundação da Igreja Metodista Wesleyana.

CONCLUSÃO

A Igreja Metodista Wesleyana, não é uma organização para perpetuar o nome de um homem. Quando usamos a terminologia “Wesleyana”, queremos lembrar ao povo a experiência do coração abrasado pelo poder de Deus. O movimento do século XVIII foi de avivamento, de poder e dar testemunhos de Jesus publicamente nas praças, pelas ruas, e junto às minas de carvão. Hoje somos o elo deste movimento do Espírito Santo, somos “linha de esplendor sem fim”, traçadas por Deus. Nós como Igreja de Cristo temos o dever de testificar em nossa geração. 

BREVE HISTÓRIA DO METODISMO




A Igreja Metodista é um ramo da Igreja Cristã, ou seja, da Igreja Universal de Jesus Cristo. Teve o seu início no seio da Igreja Anglicana (Igreja da Inglaterra), como um movimento de renovação espiritual liderado por um homem chamado John Wesley, pastor anglicano, que possuía métodos de disciplina pessoal e cultivo espiritual que chamavam a atenção dos demais alunos da Universidade de Oxford, inglaterra. Daí vem o nome METODISTA.
Esse homem teve uma profunda experiência com Deus no dia 24 de maio de 1738, numa reunião de Oração que se realizou na rua Aldersgate, na cidade de Londres. Naquela noite, Wesley sentiu o seu coração estranhamente aquecido, movido pelo poder do Espírito Santo de Deus. A partir daquela data, ele passa a ser o grande líder espiritual do seu país: "O homem que salvou o seu século!"
Com o passar do tempo o movimento iniciado por Wesley cresceu, estruturou-se e organizou-se e passou a ser o que é hoje a Igreja Metodista, com ramificações em mais de sessenta países ao redor do mundo, e contando com mais de quatorze milhões de membros.
No Brasil, a Igreja Metodista começa a sua obra em 1867, quando chegam aqui os primeiros missionários norte-america-nos, oriundos da região sul dos Estados Unidos da América do Norte, se instalam no litoral fluminense, mais precisamente no Rio de Janeiro. A partir de 2 de setembro de 1930 a Igreja Metodista do Brasil proclama a sua autonomia, ou seja, passa a administrar os seus interesses sem a interferência da Igreja Norte-Americana, e passa a fazer parte, juntamente com as outras igrejas autônomas, do Conselho Mundial do Metodismo. Atualmente, a Igreja Metodista no Brasil está subdividida administrativamente em oito regiões eclesiásticas.
Cada Região Eclesiástica possui um bispo designado pelo Colégio Episcopal, que coordena os trabalhos das igrejas e distritos de sua Região. Este bispo é eleito pelo CONCÍLIO GERAL da Igreja Metodista, que se reúne dentro do período regular de quatro anos.
O COLÉGIO EPISCOPAL (Colegiado formado pelos bispos representantes das oito regiões) é o órgão de coordenação, conexidade, liderança e representatividade da Igreja Metodista no Brasil. Ele se organiza elegendo, dentre os seus membros, um presidente, um vice-presidente, um secretário, sendo que os demais se constituem em vogais, ou seja, assessores.

domingo, 20 de maio de 2012

MINHA FAMILIA NO ALTAR DE DEUS


Este foi o tema da conferência sobre família para a qual fui chamado a pregar neste fim de semana. Por isso me preocupei em entender o que é estar no altar de Deus.
A palavra “altar” tem várias aplicações em nossa língua: mesa que se usa em cerimônias religiosas, e no caso dos evangélicos é comum o púlpito ser chamado de altar. Mas o que a Bíblia ensina que é um altar? Tanto no Antigo como no Novo Testamento a palavra altar significa “lugar de sacrifício”. Ela se origina do verbo que significa “sacrificar”, “imolar”, “abater”; e do substantivo “sacrifício”.
Quando estudamos as ocorrências do termo no Antigo Testamento, percebemos que altar era um lugar de encontro com Deus. Os altares foram construídos onde Deus aparecia aos Seus servos, revelava-se a eles, e lhes abençoava (Gn 12.7s; 13.4). Neste lugar os servos de Deus também se aproximavam Dele, para manifestar sua gratidão, devoção e arrependimento, ofertando seus sacrifícios (Ex 20.24). Algumas vezes o altar era um memorial, que servia para lembrar o que Deus havia feito, uma e monumento memorial, para testemunho às futuras gerações (Js 22.10,26,28,34).
No tabernáculo os altares foram resumidos a dois: o de holocaustos e o de incenso. Num eram ofertados os sacrifícios de expiação, dedicação, ação de graças e comunhão. No outro as orações, petições e gratidão, que chegavam ao trono, simbolizado no Santos dos Santos.
Assim o altar de um lado indicava a soberania de Deus sobre a terra, que Ele estava presente, e disposto a se manifestar aos homens. E por outro também mostrava quais homens reconheciam esta soberania, aproximando-se de Deus para honrá-lo com suas ofertas. No altar a aliança entre Deus e os homens se manifestava e se renovava. No altar Deus era cultuado. No altar a fé e devoção eram demonstradas (1 Sm 16.5; 1 Rs 8.64; 2 Cr 30.17). Estar no altar era manifestar a consagração da vida a Deus.
No Antigo Testamento dois termos transmitiam a idéia de consagração. Um deles era “santificar”, que expressa a idéia de “separar”, “colocar à parte para uso exclusivo de Deus”. Assim objetos, casas, campos, cidades, tesouros, e pessoas poderiam ser consagrados, santificados, isto é, separados para o serviço exclusivo de Deus (Lv 27; Nm 7.1; Js 20.7; 2 Sm 8.11).
Pessoas que se consagravam eram movidas diante do altar de Deus, por exemplo, os levitas, que substituíam os primogênitos, que deveriam ser dedicados a Deus (Nm 8.11,16-18). As ofertas oferecidas sobre o altar também eram manifestações de consagrações, de separação para Deus (Ex 28.38; Lv 22.2). Estar no altar era manifestar consagração a Deus. Esta consagração deveria ser demonstrada numa vida pura, pronta para estar na presença de um Deus santo (Ex 19.10). Deixando de lado as práticas pagãs, das pessoas que não temiam a Deus (Lv 11.14).
A outra expressão que indicava consagração era “encher as mãos”, que dificilmente apare em nossas versões, sendo traduzida como “consagrar” (Ex 28.41). Ela significava a habilitação da pessoa consagrada, e também indicava sua disposição para servir a Deus. Estar diante de Deus com as mãos cheias era estar cheio de vontade e disposição para obedecê-Lo e servi-Lo.
Estar no altar de Deus era ter a vida consagrada em santidade e disposição para servir a Deus, cumprindo a missão que Ele havia dado.
No Novo Testamento uma passagem que expressa isso é Romanos 12.1,2. Somos exortados, diante de tudo que Deus fez por nós, a dedicarmos os nossos corpos, como um sacrifício a Deus. Isto é dedicar o que somos, que se manifesta através de nossos corpos a Deus. Antes, nossos corpos serviam ao pecado, agora devem servir a Deus (Rm 6.13,19). Este é nosso culto inteligente e consciente.
Esta dedicação inclui uma rejeição dos padrões mundanos de pensar e viver, e uma transformação aos padrões divinos. Assim iremos experimentar a vontade de Deus, que é boa, perfeita e agradável.
Uma família no altar de Deus é uma família que se aproximou de Deus através de Jesus (Hb 10.12), e que agora procura mudar seu modo de pensar e viver. Busca viver a vida familiar conforme os padrões de Deus, e não de acordo com as idéias do mundo. Que assume o modelo bíblico e não o da TV, ou do mundo da moda, ou dos artistas, e assim por diante. É uma família que procura devotar-se a Deus, vivendo conforme a vontade Dele.
Uma família no altar de Deus é uma família que se enche de vontade de servir a Deus. Entendendo que sua principal missão neste mundo é representar Deus e não buscar Seu conforto. Esta família tem compreendido que o motivo de sua existência é a glória de Deus, e está ansiosa por glorificá-Lo.
Será que nossas famílias estão no altar de Deus?




sexta-feira, 18 de maio de 2012

NATURALISMO




O médoto científico e o questionamento cético recentemente trouxeram a humanidade a um estágio onde dogmas não têm nada útil a dizer sobre coisa alguma. 
Um ponto de vista sobre a vida que faz sentido em relação ao conjunto de evidências que existem hoje é o naturalismo:
Naturalismo, em essência, é a idéia que seres humanos estão completamente incluídos no mundo natural: não há nada sobrenatural sobre nós. 
Naturalismo é baseado na ciência como a melhor e mais confiável maneira de descobrir o que existe. A ciência mostra que todo aspecto de um ser humano vem do mundo natural e está completamente conectado à ele e é compreensível em termos dessas conexões.
 Naturalismo (não confundir com naturismo ou com filosofia naturalista) é uma escola literária conhecida por ser a radicalização do Realismo, baseando-se na observação fiel da realidade e na experiência, mostrando que o indivíduo é determinado pelo ambiente e pela hereditariedade. A escola esboçou o que se pode declarar como os primeiros passos do pensamento teórico evolucionista de Charles Darwin.
naturalismo como forma de conceber o universo constitui um dos pilares da ciência moderna, sendo alvo de considerações também de ordem filosófica.
Realismo e o Naturalismo apresentam semelhanças e diferenças entre si. O Realismo retrata o homem interagindo com seu meio social, enquanto o Naturalismo mostra o homem como produto de forças “naturais”, desenvolve temas voltados para a análise do comportamento patológico do homem, de suas taras sexuais, de seu lado animalesco.
Os naturalistas acreditavam que o indivíduo é mero produto da hereditariedade e seu comportamento é fruto do meio em que vive e sobre o qual age.
A perspectiva evolucionista de Charles Darwin inspirava os naturalistas, esses acreditavam ser a seleção natural que impulsionava a transformação das espécies.
Assim, predomina nesse tipo de romance o instinto, o fisiológico e o natural, retratando a agressividade, a violência, o erotismo como elementos que compõem a personalidade humana.

Ao lado de Darwin, Hippolyte Taine e Auguste Comte influenciaram de modo definitivo a estética naturalista.
Os autores naturalistas criavam narradores oniscientes, impassíveis para dar apoio à teoria na qual acreditavam. Exploravam temas como o homossexualismo, o incesto, o desequilíbrio que leva à loucura, criando personagens que eram dominados por seus instintos e desejos, pois viam no comportamento do ser humano traços de sua natureza animal.

Século XIX. Nessa época surgiram novas concepções a respeito do homem e da vida em sociedade e os estudos daBiologiaPsicologia e Sociologia estavam em alta.
Os naturalistas começaram a analisar o comportamento humano e social, apontando saídas e soluções.
Aqui no Brasil, os escritores naturalistas ocuparam-se, principalmente, com os temas mais obscuros da alma humana (patológicos) e, por causa disso, outros fatos importantes da nossa história como a Abolição da Escravatura e a República foram deixados de lado.
O Naturalismo surgiu na França, em 1870, com a publicação da obra “Germinal” de Émile Zola. O livro fala das péssimas condições de vida dos trabalhadores das minas de carvão na França do século XIX.
O naturalismo é uma ramificação do Realismo e uma das suas principais características é a retratação da sociedade de uma forma bem objetiva.
Os naturalistas abordam a existência humana de forma materialista. O homem é encarado como produto biológico passando a agir de acordo com seus instintos, chegando a ser comparado com os animais (zoomorfização).
Segundo o Naturalismo, o homem é desprovido do livre-arbítrio, ou seja, o homem é uma máquina guiada por vários fatores: leis físicas e químicas, hereditariedade e meio social, além de estar sempre à mercê de forças que nem sempre consegue controlar. Para os naturalistas, o homem é um brinquedo nas mãos do destino e deve ser estudado cientificamente.
CARACTERÍSTICAS
- A principal característica do Naturalismo é o cientificismo exagerado que transformou o homem e a sociedade em objetos de experiências.
- Descrições minuciosas e linguagem simples
- Preferência por temas como miséria, adultério, crimes, problemas sociais, taras sexuais e etc. A exploração de temas patológicos traduz a vontade de analisar todas as podridões sociais e humanas sem se preocupar com a reação do público.
- Ao analisar os problemas sociais, o naturalista mostra uma vontade de reformar a sociedade, ou seja, denunciar estes problemas, era uma forma de tentar reformar a sociedade.


CETICISMO


O ceticismo é um corrente de pensamento filosófico que defende a ideia da impossibilidade do conhecimento de qualquer verdade. Criado na Grécia Antiga por Pirro de Élis (filósofo grego), esta filosofia rejeita qualquer tipo de dogma (afirmação considerada verdadeira sem comprovação).

De acordo com os céticos, todo conhecimento é relativo, pois depende da realidade da pessoa que o possui e das condições do objeto que está sendo analisado. Como a cultura (regras, leis, costumes, visões e mundo, crenças) muda em cada período histórico, os defensores do ceticismo acreditam ser impossível estabelecer o que é real e irreal ou correto e incorreto.

Logo, os céticos defendem a ideia de assumir uma postura de neutralidade em todas as questões, não fazendo julgamentos. Assim, o cético defende a indiferença total.



Divide-se em duas correntes:

CETICISMO FILOSÓFICO - uma postura filosófica em que pessoas escolhem examinar de forma crítica se o conhecimento e percepção que possuem são realmente verdadeiros, e se alguém pode ou não dizer se possui o conhecimento absolutamente verdadeiro; 

O Ceticismo filosófico originou-se a partir da filosofia grega. Uma de suas primeiras propostas foi feita por Pirro de Élis (360-275 a.C.), que viajou até a Índia numa das campanhas de Alexandre, o Grande para aprofundar seus estudos, e propôs a adoção do ceticismo "prático" (ver também Pirronismo).
Subseqüentemente, na "Nova Academia", Arcesilau (315-241 a.C.) e Carnéades (213-129 a.C.) desenvolveram mais perspectivas teóricas, que refutavam concepções absolutas de verdade e mentira. Carneades criticou as visões dos dogmatistas, especialmente os defensores do estoicismo, alegando que a certeza absoluta do conhecimento é impossível.Sexto Empírico (200 d.C.), a maior autoridade do ceticismo grego, desenvolveu ainda mais a corrente, incorporando aspectos do empirismo em sua base para afirmar o conhecimento.
Ou seja,o ceticismo filosófico é procurar saber, não se contentando com a ignorância fornecida atualmente pelos meios públicos, por meio da dúvida. Opõem-se ao dogmatismo, em que é possível conhecer a verdade.


CETICISMO CIENTÍFICO - uma postura científica e prática, em que alguém questiona a veracidade de uma alegação, e procura prová-la ou desaprová-la usando o método científico.
O ceticismo científico tem relação com ceticismo filosófico, mas eles não são idênticos. Muitos praticantes do ceticismo científico não são adeptos do ceticismo filosófico clássico. Quando críticos de controvérsias científicas, terapias alternativas ou paranormalidades são ditos céticos, isto se refere apenas à postura cética científica adotada.
O termo cético é usado atualmente para se referir a uma pessoa que tem uma posição crítica em determinada situação, geralmente por empregar princípios do pensamento críticoe métodos científicos (ou seja, ceticismo científico) para verificar a validade de idéias. Os céticos vêem a evidência empírica como importante, já que ela provê provavelmente o melhor modo de se determinar a validade de uma idéia.
Apesar de o ceticismo envolver o uso do método científico e do pensamento crítico, isto não necessariamente significa que os céticos usem estas ferramentas constantemente.
Os céticos são freqüentemente confundidos com, ou até mesmo apontados como, cínicos.[1] Porém, o criticismo cético válido (em oposição a dúvidas arbitrárias ou subjetivas sobre uma idéia) origina-se de um exame objetivo e metodológico que geralmente é consenso entre os céticos. Note também que o cinismo é geralmente tido como um ponto de vista que mantém uma atitude negativa desnecessária acerca dos motivos humanos e da sinceridade. Apesar de as duas posições não serem mutuamente exclusivas, céticos também podem ser cínicos, cada um deles representa uma afirmação fundamentalmente diferente sobre a natureza do mundo.
Os céticos científicos constantemente recebem também, acusações de terem a "mente fechada" [2] ou de inibirem o progresso científico devido às suas exigências de evidênciascientificamente válidas. Os céticos, por sua vez, argumentam que tais críticas são, em sua maioria, provenientes de adeptos de disciplinas pseudocientíficas, tais comohomeopatia, reiki, paranormalidade e espiritualismo,[2][3][4][5] cujas visões não são adotadas ou suportadas pela ciência convencional. Segundo Carl Sagan, cético e astrônomo, "você deve manter sua mente aberta, mas não tão aberta que o cérebro caia".
A necessidade de evidências cientificamente adequadas como suporte a teorias é mais evidente na área da saúde, onde utilizar uma técnica sem a avaliação científica dos seus riscos e benefícios pode levar a piora da doença, gastos financeiros desnecessários e abandono de técnicas comprovadamente eficazes. Por esse motivo, no Brasil é vedado aosmédicos a utilização de práticas terapêuticas não reconhecidas pela comunidade científica.[6]

ANTISSEMITISMO


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre


Antissemitismo é o preconceito ou hostilidade contra judeus baseada em ódio contra seu histórico étnicocultural ou religioso. Em sua forma mais extrema, "atribui aos judeus uma posição excepcional entre todas as outras civilizações, difamando-os como um grupo inferior e negando que eles sejam parte da(s) nação(ões) em que residem".[1] A pessoa que defende este ponto de vista é chamada de "antissemita".
O antissemitismo é manifestado de diversas formas, indo de expressões individuais de ódio e discriminação contra indivíduos judeus a violentos ataques organizados, políticas públicas ou ataques militares contra comunidades judaicas. Entre os casos extremos de perseguição estão a Primeira Cruzada de 1096, a expulsão da Inglaterra em 1290, a Inquisição Espanhola, a expulsão da Espanha em 1492, a expulsão de Portugal em 1497, diversos pogroms, oCaso Dreyfus e, provavelmente o mais infame, o Holocausto perpretado pela Alemanha Nazista.
Embora a etimologia possa sugerir que o antissemitismo é direcionado a todos os povos semitas, o termo foi criado no final do século XIX na Alemanhacomo uma alternativa estilisticamente científica para Judenhass ("Aversão a judeus"), sendo utilizada amplamente desde então.

RAÍZES DO ANTI-SEMITISMO



À pergunta: "Por que ainda hoje a Europa é tão inimiga dos judeus?", o escritor israelense Ephraim Kishon respondeu:
Por que o mundo é tão pró-palestino? Por que ama os palestinos? Não, mas por ser contra os judeus. Eu disse a um amigo curdo que a revolta deles está fadada ao fracasso desde o princípio, porque eles não lutam contra os judeus. O anti-semitismo é uma doença atávica e patológica. (nai 11/99)
Isso significa que o anti-semitismo é "uma doença renitente, em contínuo desenvolvimento, impossível de ser controlada". Realmente, não houve nenhuma década do século 20 em que não tivessem acontecido manifestações e abusos mais ou menos intensos contra os judeus. A seguir apresentamos apenas alguns exemplos típicos do que aconteceu com os judeus durante a história:


O ANTI-SEMITISMO NA HISTÓRIA


Após os dois levantes judeus de 70 e 135 d.C., sufocados pelos romanos da maneira mais brutal, tentou-se eliminar o nome da pátria judaica, mudando o de Jerusalém para "Aélia Capitolina" e transformando a Judéia em "Palestina Síria", para que não houvesse mais lembrança dos judeus. Por volta de 160 d.C., Justino, o Mártir, condenou os judeus como "filhos de meretrizes". Em 200 d.C., Tertuliano escreveu o primeiro manifesto cristão sistemático contra os judeus. Ele também já tinha passado a considerar a Igreja como sendo o verdadeiro e eterno Israel. Depois disso foram publicados muitos outros panfletos anti-judeus por Pais da Igreja. Em 250, Cipriano, um dos Pais da Igreja, escreveu: "O diabo é o pai dos judeus". Mais tarde, essa acusação passou a ser encontrada constantemente no anti-judaísmo cristão. Em 325, no Concílio de Nicéia – pela primeira vez em um concílio –, não foram convidados bispos judeus-cristãos. A festa da Páscoa foi transferida para o domingo após pessach (a páscoa judaica) com a justificativa: "Seria o cúmulo da falta de reverência seguirmos as tradições dos judeus nesta maior de todas as festas. Não devemos ter nada em comum com esse povo abominável". Em 387 d.C. teve início a maior campanha de instigação cristã contra os judeus de que se tem notícia na Antiguidade – e ela foi patrocinada pelo Pai da Igreja João Crisóstomo, a partir de Antioquia (Síria). Ele disse, por exemplo, que a sinagoga era "lugar de blasfêmia, asilo do diabo e castelo de Satanás". Em 415, o bispo Agostinho de Hipona escreveu que os judeus carregam eternamente a culpa pela morte de Jesus. Em decorrência, o monge Barzauma instigou uma perseguição aos judeus em Israel, quando inúmeras sinagogas foram destruídas. Em 538 foi vetada a entrada de judeus nas guildas (associações de mutualidade formadas na Idade Média entre as corporações de operários, negociantes ou artistas), restando à maioria deles apenas a opção do comércio. Em 613 foi dado um ultimato a todos os judeus da Espanha: batismo ou desterro. Posteriormente, o Sínodo de Toledo ordenou que todos os judeus "renegados" fossem executados nas fogueiras da Inquisição. Em 1021 Roma foi sacudida por um terremoto na Sexta-Feira da Paixão. Em conseqüência, judeus foram presos e acusados de terem furado uma hóstia com um prego. Eles foram torturados e queimados na fogueira. Em Paris, no ano de 1240, foram queimados publicamente por monges dominicanos todos os exemplares disponíveis do Talmude. Essa foi a primeira queima oficial de escritos judaicos pela igreja católica. Em 1348 a "peste negra" (peste bubônica) se alastrava pela Europa, dizimando um terço da população. Os judeus foram acusados de envenenar as fontes de água, causando a epidemia. O papa Clemente VI expediu uma bula em que declarava todos os judeus inocentes dessa acusação, mas não foi possível impedir que, em quase todas as localidades nas quais havia uma comunidade judaica, irrompessem "pogroms" matando inúmeros judeus. Em 1401 foram queimados vivos 48 judeus em Schaffhausen (Suíça). Em 1431 o Concílio de Basiléia determinou que os judeus tinham de viver separados dos cristãos. Desse modo surgiram em muitas cidades os bairros judeus, mais tarde chamados de "guetos". Em 1523 Lutero escreveu que Jesus era "judeu de nascimento". Ele empenhou-se para que os judeus fossem tratados de maneira amistosa, para levá-los à conversão. Vinte anos depois, em 1543, decepcionado porque os judeus não se convertiam à fé evangélica, Lutero lançou seu manifesto anti-judaico "Sobre os Judeus e Suas Mentiras". Nesse livro ele propunha que as sinagogas deveriam ser queimadas. Pouco tempo mais tarde, o príncipe da Saxônia expediu um rigoroso mandato anti-judaico, tendo por base os escritos de Lutero. Em 1756 o filósofo francês Voltaire lançou suas "Obras Completas", contendo uma série de violentas passagens anti-semitas. Em 1879 o alemão Wilhelm Marr fundou a Liga Anti-Semita; ele é considerado o criador da expressão "anti-semitismo". Em 1880 o "filósofo do anti-semitismo" Eugen Dühring publicou sua obra "A questão judaica como questão de raça, nociva à cultura e à existência dos povos". Ele escreveu:
A origem do desprezo generalizado pelos judeus reside em sua absoluta inferioridade em todos as áreas intelectuais... Trata-se de uma raça inferior e degenerada. É tarefa dos povos nórdicos "arianos" exterminar raças parasitárias desse tipo, assim como costumamos exterminar cobras e outros predadores.
Em 1881 Richard Wagner publicou um ensaio onde recomendava o anti-semitismo político e classificava os judeus de "demônio causador da decadência da humanidade". Em 1903 eram publicados pela primeira vez, em São Petersburgo, os "Protocolos dos Sábios de Sião", profundamente anti-semitas. Os "Protocolos", escritos por anti-semitas cristãos, falam de uma conspiração mundial judaica para o domínio do mundo. Infelizmente, desde então houve e há muitos que sucumbiram às mentiras dos "Protocolos dos Sábios de Sião", dando-lhes mais crédito que às verdades bíblicas. Certa vez até recebi uma pregação gravada em fita atacando o judaísmo, na qual o pregador se baseava nos "Protocolos", vangloriando-se de tê-los em seu poder. Em 1905 foi fundada a "União do Povo Russo", de cunho anti-semita. Em 1918 foram afogados no mar em Ialta 900 judeus pelas mãos de anti-semitas e em Sebastopol (Criméia) todos os líderes judeus foram assassinados. Em 1922 o ministro do Exterior da Alemanha, Walther Rathenau (o primeiro judeu a ocupar esse cargo), foi assassinado por anti-semitas. Mais tarde Hitler anunciava: "o extermínio dos judeus será minha prioridade ao assumir o poder. Eles não sabem proteger-se a si mesmos e ninguém vai apresentar-se como seu protetor". Em 1938 aconteceu a chamada "Noite dos Cristais" na Alemanha, quando 191 sinagogas e inúmeras instalações judaicas foram destruídas, 91 judeus foram assassinados e 30.000 arrastados para campos de concentração. Durante a Segunda Guerra Mundial foram mortos seis milhões de judeus. (Israel Heute)


O ANTI-SEMITISMO HOJE


Deveríamos ter aprendido da história. Mas o contrário parece estar acontecendo. Em ritmo crescente ouvem-se novamente manifestações anti-semitas de políticos europeus. Na Rússia os judeus temem abusos anti-semitas e as pressões da União Européia e dos EUA sobre Israel aumentam. Isso sem considerar o comportamento das nações islâmicas contra o povo judeu.
Quando Hillary Clinton, esposa do então presidente dos EUA, esteve em Israel, causou perplexidade o fato dela não ter reagido a uma manifestação anti-semita da esposa de Arafat, simplesmente ignorando suas palavras e prosseguindo com a programação. Suha Arafat tinha afirmado em uma entrevista coletiva:
Israel envenena o ar e a água dos palestinos em Gaza, na Judéia e Samaria. Dessa forma os israelenses desencadearam câncer em muitas mulheres e crianças palestinas. Elas morreram dessa efermidade.
Hillary Clinton não reagiu, levantou-se, abraçou Suha Arafat depois dela encerrar suas declarações, e fez o discurso que havia preparado. A senhora Clinton foi duramente criticada nos Estados Unidos e em Israel por não ter reagido a um ataque tão forte contra Israel. Em Israel as afirmações de Suha Arafat desencadearam uma onda de indignação. Muitos vêem nisso o retorno de uma acusação anti-semita por demais conhecida: os judeus envenenam os poços. (IN)
Algumas semanas após o trágico acidente com um avião da "Egypt Air" em 31 de outubro de 1999, a imprensa egípcia, leal ao governo, não hesitou em lançar a culpa do acidente sobre Israel. (IN)
Sem dúvida vivemos em uma época extremamente palpitante da história de nosso mundo. A Palavra Profética torna-se palpável e os contornos dos últimos acontecimentos mencionados na Bíblia delineiam-se cada vez mais. Assim, por um lado aumenta a pressão sobre Israel – por outro lado, cresce entre as nações o temor do perigo islâmico. O mundo não é pró-Israel, mas sabe que trata-se do único país democrático no Oriente Médio, o único baluarte do Ocidente que se opõe ao crescente perigo representado pelo islamismo e pela dependência do petróleo. Por essa razão, muito em breve poderia acontecer a apresentação de uma "proposta de paz" das nações ocidentais para o Oriente Médio. Israel vai ser levado a entregar a maior porção possível de terras para tentar satisfazer as nações árabes. Então, já que, por interesse próprio, não se pode abandonar Israel à própria sorte, oferecer-se-ão a este povo certas garantias de segurança através de um acordo de paz e de um programa de defesa. Porém, baseados em certas passagens bíblicas, sabemos que isso tudo não vai dar certo, mas que vai conduzir a catástrofes de graves conseqüências para Israel e as nações, até que Jesus Cristo voltará e trará Seu reino de paz.


QUAL O ALVO ESPECÍFICO DO ÓDIO AOS JUDEUS EM NOSSOS DIAS?


Qual é o segredo do anti-semitismo? Em seu sentido mais profundo, o anti-semitismo é um ataque do inferno contra o próprio Senhor Jesus: "Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o Senhor e contra o seu Ungido... Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu santo monte Sião" (Sl 2.2,6). O "príncipe deste mundo" tenta impedir, através de todos os meios, o domínio do Ungido de Deus, Jesus Cristo, e inspira as nações a destruir Israel. Herodes, com a matança das crianças em Belém, já tentou matar a Jesus. A humanidade cada vez mais ímpia também será sempre mais contrária a Israel, pois Jesus voltará para lá como filho de Davi e ali estabelecerá Seu reino mundial.


COMO NÓS CRISTÃOS DEVERÍAMOS LIDAR COM O ANTI-SEMITISMO?


Em primeiro lugar, devemos cuidar para não sermos arrastados pela tendência anti-semita, influenciados pela política, pela imprensa ou mesmo pelos erros cometidos por Israel. As emoções e o clima reinante não deveriam nortear nossas atitudes e nossa posição com relação a Israel, mas sim a Bíblia. Devemos lembrar que em Sua Palavra o Senhor prometeu a Abraão, de maneira muito explícita, que Sua aliança com ele seria de geração em geração, até a eternidade: "Estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência no decurso das suas gerações, aliança perpétua, para ser o teu Deus e da tua descendência" (Gn 17.7). Maria, mãe de Jesus, conhecia muito bem sua Bíblia. Por isso, inspirada pelo Espírito Santo, citou essa promessa em seu cântico:"A sua misericórdia vai de geração em geração sobre os que o temem... Amparou a Israel, seu servo, a fim de lembrar-se da sua misericórdia a favor de Abraão e de sua descendência, para sempre, como prometera aos nossos pais" (Lc 1.50,54-55). E o apóstolo Paulo diz com muito clareza: "Deus não rejeitou o seu povo, a quem de antemão conheceu... Porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis" (Rm 11.2,29). Assim, Jesus não veio a este mundo para tirar as promessas de Israel, mas, pelo contrário, para confirmá-las: "Digo, pois, que Cristo foi constituído ministro da circuncisão, em prol da verdade de Deus, para confirmar as promessas feitas aos nossos pais; e para que os gentios glorifiquem a Deus, por causa da sua misericórdia, como está escrito (Sl 18.49): ‘Por isso, eu te glorifiquei entre os gentios e cantarei louvores ao teu nome’. E também diz (Dt 32.43): ‘Alegrai-vos, ó gentios, com o seu povo"’ (Rm 15.8-10). Quanto o cristianismo falhou nesse sentido! No decorrer dos séculos ele não apenas rejeitou a Israel teologicamente e lhe roubou as promessas. Além disso, ao invés de alegrar-se com Israel, o cristianismo tornou-se o maior inimigo desse povo e sucumbiu ao anti-semitismo. Mas, no final, o anti-semitismo sairá perdendo. Em 1938, após a "Noite dos Cristais", quando foram queimadas na Alemanha as sinagogas judaicas, não demorou muito até que toda a Alemanha também estivesse em chamas. Assim, para sua restauração espiritual futura com a volta do Messias, o Senhor deu a Seu povo a promessa: "Não te permitirei jamais que ouças a ignomínia dos gentios; não mais levarás sobre ti o opróbrio dos povos, nem mais farás tropeçar o teu povo, diz o Senhor Deus" (Ez 36.15). Somos conclamados a nos alegrar com Israel e a nos colocar a seu lado ministrando-lhe nossa bênção! (Norbert Lieth -http://www.chamada.com.br)