sexta-feira, 22 de junho de 2012

SECULARISMO






O secularismo é o princípio da separação entre instituições governamentais e as pessoas mandatadas para representar o Estado a partir de instituições religiosas e dignitários religiosos. Em certo sentido, o secularismo pode afirmar o direito de ser livre do jugo e ensinamento religioso, bem como o direito à liberdade da imposição governamental de uma religião sobre o povo dentro de um estado que é neutro em matéria de crença. (ver também Separação Igreja-Estado.) Em outro sentido, refere-se à visão de que as atividades humanas e as decisões, especialmente as políticas, deve ser imparciais em relação à influência religiosa.[1] Alguns estudiosos estão agora argumentando que a própria ideia do secularismo vai mudar.
O secularismo desenha suas raízes intelectuais em filósofos gregos e romanos, como Marco Aurélio e Epicuropolímatas medievais muçulmanos, como Averróis, pensadores iluministas, como Denis DiderotVoltaireBento de EspinozaJohn LockeJames Madison,Thomas Jefferson e Thomas Paine e livres-pensadores modernos, agnósticos e ateus, como Bertrand Russell e Robert Ingersoll.
Os propósitos e argumentos em apoio ao secularismo variam amplamente. No laicismo europeu, tem-se argumentado que o secularismo é um movimento em direção a modernização, longe de valores religiosos tradicionais (também conhecido como "secularização"). Este tipo de secularismo, a nível social ou filosófico, tem frequentemente ocorrido, mantendo uma igreja oficial do Estado ou apoiando oficialmente uma religião. Nos Estados Unidos, alguns argumentam que o Estado secular tem servido, em uma maior medida, para proteger a religião da interferência governamental, enquanto o secularismo em um nível social é menos prevalente. Dentro dos países, bem como diferentes movimentos políticos, apoiam o secularismo por razões variadas.Secularismo é geralmente a asserção que certas práticas ou instituições deveriam existir separadamente de religião ou crença religiosa. Alternativamente, é o princípio de promover idéias ou valores seculares tanto nos âmbitos públicos como privados. Pode ser um sinônimo do “movimento secularista”. No extremo, é uma ideologia que mantém que religião não tem lugar na vida pública.
De uma maneira, secularismo pode defender a liberdade de religião, e liberdade da imposição do governo de uma religião sobre o povo, em um estado que é neutro em assuntos de crença, e dá a nenhum estado privilégios ou subsídios a religião. De outra maneira, se refere à uma crença de que atividades e decisões humanas, especialmente as políticas, deveriam ser baseadas em evidência e fato ao invés de influência religiosa.
Os propósitos e argumentos em favor do secularismo variam bastante. No laicismo europeu, foi argumentado que secularismo é um movimento em direção à modernização e distanciamento de valores religiosos tradicionais. Esse tipo de secularismo, em nível social ou filosófico, frequentemente ocorreu enquanto a igreja oficial do estado ou outro suporte do estado à religião era mantido.
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Em termos políticos, secularismo é um movimento rumo à separação entre religião e governo (geralmente chamado de separação entre estado e igreja). Isso pode se referir à redução das ligações entre um governo e a religião do estado, substituindo leis baseadas em escrituras (tais como os Dez Mandamentos ou a Lei Sharia) com leis civis e eliminando discriminação com base em religião. É dito que isso adiciona à democracia porque protege os direitos das minorias religiosas.
Secularismo é frequentemente associado à Era do Iluminismo na Europa e tomou grande papel na sociedade ocidental.
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Secularismo não necessariamente se iguala à ateísmo; muitos secularistas são religiosos, enquanto que ateístas geralmente aceitam a influência da religião no governo e na sociedade.
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Proponentes do secularismo tem há muito tempo argumentado que a ascenção geral do secularismo (…) e o correspondente declínio da religião em estados seculares é o inevitável resultado da Era do Iluminismo, quando as pessoas se voltam à ciência e o racionalismo e se distanciam da religião e superstição.
Oponentes argumentam que um governo secular cria mais problemas que resolve e que um governo com caráter religioso (ou ao menos não secular) é melhor. Alguns oponentes Cristãos disputam que um estado Cristão pode dar mais liberdade de religião que um secular.

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