sábado, 6 de outubro de 2012

CRENTE PEIXE BAIACU


Quando olhei para esta fotografia, veio logo o discernimento de que tem crente peixe baiacu, ou seja, que tem crente, que vive e reage como tal. O discernimento e interpretação ficam a critério de cada leitor e observador. No entanto, deixo minhas interpretações: O CRENTE PEIXE BAIACU CARNAL: Vive no anonimato, mas o orgulho (soberba, presunção, arrogância) predomina no ego. O CRENTE PEIXE BAIACU ESPIRITUAL: Vive neste mundo, mas quando se sente em perigo ou ameaçado, se enche de coragem, para se defender e reagir com as armas da oração e a Palavra de Deus. O CRENTE PEIXE BAIACU CARNAL: Os olhos são pequenos, mas, se ascendem (ardem, crescem) diante do prazer dos manjares do mundo. CRENTE PEIXE BAIACU ESPIRITUAL: Os olhos veem o mundo, mas enxerga somente a luz, que os leva a glória de Deus. O CRENTE PEIXE BAIACU CARNAL: Sua boca é pequena, mas os dentes são navalhas (afiados) para ferir o seu próximo. CRENTE PEIXE BAIACU ESPIRITUAL: Sua boca é desacreditada (desonrada), mas os dentes competentes (proporcional) e preparados para remoer (triturar) o alimento eficaz (essencial) para a cura do corpo, santificação da alma e renovação do espírito. O CRENTE PEIXE BAIACU CARNAL: Vive sempre no mundo usurpado violentamente como uma presa fácil para o inimigo. O CRENTE PEIXE BAIACU ESPIRITUAL: Está no mundo físico se preparando e aguardando, para ser pescado (arrancado,tirado, levado) para o mundo espiritual. 

sexta-feira, 22 de junho de 2012

SIONISMO




O Sionismo é um movimento político e filosófico que defende o direito à autodeterminação do povo judeu e à existência de um Estado judaico independente e soberano no território onde historicamente existiu o antigo Reino de Israel (Eretz Israel).
O Sionismo é também chamado de nacionalismo judaico e historicamente se propõe à erradicação da Diáspora Judaica com o retorno da totalidade dos judeus ao atual Estado de Israel.
O termo “Sionismo” é derivado da palavra “Sion” (em hebraicoציון), que em hebraico quer dizer elevado.Originalmente, Sião ou Sion era o nome de uma das colinas que cercam a Cidade Santa, onde existiu uma fortaleza de mesmo nome. Durante o reinado de David, “Sião” se tornou um sinônimo de Jerusalém ou da Terra de Israel. Em inúmeras passagens bíblicas, o povo israelita é chamado de “filhos (ou filhas) de Sião”.
No Livro de Isaias, o nome de Sião figura diversas vezes como equivalente para todo aquele que crê no Deus de Israel: Por amor de Sião não me calarei, e por amor de Jerusalém não me aquietarei, até que saia a sua justiça como um resplendor, e a sua salvação como uma tocha acesa (Isaias, 62-1).
São considerados precedentes do Sionismo (ou “Protossionistas”) alguns pensadores e religiosos judeus que expressaram em obras escritas o desejo ancestral do povo judeu em retornar às suas raízes históricas através da volta para sua terra de origem. Por outro lado, o nacionalismo judaico é decorrência direta dos diversos movimentos nacionalistas que surgiram no Ocidente a partir do Iluminismo e das revoluções Francesa e Americana.
Ao final do século XIX os judeus que detinham uma condição social um pouco mais elevada (em geral os habitantes dos países da Europa Ocidental) julgavam-se mais seguros contra as perseguições antissemitas que vitimavam os judeus do Leste, mais arraigados às tradições, pois encontravam-se plenamente inseridos nas sociedades maiores. Estes judeus pouco diferiam no sentido cultural de seus vizinhos cristãos e muitos abandonavam as práticas religiosas ou se convertiam ao cristianismo como forma de selar o processo de completa assimilação. Entre estes judeus encontrava-se Theodor Herzl, um advogado nascido em Budapeste e que em sua juventude chegou a pedir em carta ao Papa que ajudasse os judeus de toda a Europa a se converterem coletivamente ao catolicismo.
A região da Palestina, onde historicamente existiu uma pátria judaica, encontrava-se desde o ano de 638 sob o jugo árabe muçulmano. A partir de 1517, o Império Turco-Otomanoincorpora aquelas terras, tornando-se a Palestina uma província turca, status que duraria até o início do século XX. A presença dos judeus na região permaneceu ininterrupta por todo este período, embora em condição de minoria. Em algumas cidades, como Hebron e Safed, a presença das comunidades judaicas se fazia mais numerosa e importante, convivendo em relativa paz com a maioria muçulmana.
Havia também a tradição judaica de migrar para a Palestina para lá morrer e ser sepultado, ou para estudos religiosos nas diversas yeshivot instaladas na região. Estas escolas de formação rabínica recebiam recursos doados por organizações filantrópicas, mas na segunda metade do século XIX, algumas destas organizações, como a Aliança Israelita Universal, passaram a investir na fundação de cidades e fazendas coletivas, dentro de um espírito socialista e secular. Assim Mikveh Israel foi fundada em 1870, seguida por Petah Tikva (1878), Rishon LeZion (1882) e outras comunidades agrícolas fundadas pelas sociedades Bilu e Hovevei Zion.
Mas com a primeira grande leva de imigrantes judeus chegados à Palestina, a partir de 1881, a demografia na Palestina começou a sofrer a sua primeira grande mudança em séculos. Estas ondas (chamadas de aliot), oriundas principalmente do Império Russo e do Iêmen, acabaram por gerar mais comunidades agrícolas e cidades[6][7]. Estas primeirasaliot independentes serviriam de modelo para as imigrações que viriam nos anos seguintes, já sob o estímulo da Organização Sionista de Herzl.
Até meados do século XIX, a população total da Palestina registrava um decréscimo lento. Mas as migrações judaicas inverteram este quadro, e no raiar do século XX a região registrou o primeiro aumento demográfico em séculos. A população de judeus chegou a 10% do total antes de 1909, quando foi fundada a cidade de Tel Aviv, a primeira urbe exclusivamente judaica desde a Antiguidade.
O estabelecimento dos primeiros olim em terras palestinas se deu em zonas desabitadas, adquiridas com recursos doados por subscrições públicas ou por grandes filantropos europeus. O mais célebre destes foi o barão Edmond de Rothschild, que sozinho doou recursos para a aquisição de 125 mil acres (ou 22,36 km²) de terras.
No entanto, uma nova onda de perseguições antissemitas ocorrida na Rússia fez crescer o número de olim. Em abril de 1903 o Pogrom de Kishinev vitimou dezenas de judeus[8] e evidenciou para os sobreviventes a necessidade de buscar a autodeterminação em um ambiente democrático.


SECULARISMO






O secularismo é o princípio da separação entre instituições governamentais e as pessoas mandatadas para representar o Estado a partir de instituições religiosas e dignitários religiosos. Em certo sentido, o secularismo pode afirmar o direito de ser livre do jugo e ensinamento religioso, bem como o direito à liberdade da imposição governamental de uma religião sobre o povo dentro de um estado que é neutro em matéria de crença. (ver também Separação Igreja-Estado.) Em outro sentido, refere-se à visão de que as atividades humanas e as decisões, especialmente as políticas, deve ser imparciais em relação à influência religiosa.[1] Alguns estudiosos estão agora argumentando que a própria ideia do secularismo vai mudar.
O secularismo desenha suas raízes intelectuais em filósofos gregos e romanos, como Marco Aurélio e Epicuropolímatas medievais muçulmanos, como Averróis, pensadores iluministas, como Denis DiderotVoltaireBento de EspinozaJohn LockeJames Madison,Thomas Jefferson e Thomas Paine e livres-pensadores modernos, agnósticos e ateus, como Bertrand Russell e Robert Ingersoll.
Os propósitos e argumentos em apoio ao secularismo variam amplamente. No laicismo europeu, tem-se argumentado que o secularismo é um movimento em direção a modernização, longe de valores religiosos tradicionais (também conhecido como "secularização"). Este tipo de secularismo, a nível social ou filosófico, tem frequentemente ocorrido, mantendo uma igreja oficial do Estado ou apoiando oficialmente uma religião. Nos Estados Unidos, alguns argumentam que o Estado secular tem servido, em uma maior medida, para proteger a religião da interferência governamental, enquanto o secularismo em um nível social é menos prevalente. Dentro dos países, bem como diferentes movimentos políticos, apoiam o secularismo por razões variadas.Secularismo é geralmente a asserção que certas práticas ou instituições deveriam existir separadamente de religião ou crença religiosa. Alternativamente, é o princípio de promover idéias ou valores seculares tanto nos âmbitos públicos como privados. Pode ser um sinônimo do “movimento secularista”. No extremo, é uma ideologia que mantém que religião não tem lugar na vida pública.
De uma maneira, secularismo pode defender a liberdade de religião, e liberdade da imposição do governo de uma religião sobre o povo, em um estado que é neutro em assuntos de crença, e dá a nenhum estado privilégios ou subsídios a religião. De outra maneira, se refere à uma crença de que atividades e decisões humanas, especialmente as políticas, deveriam ser baseadas em evidência e fato ao invés de influência religiosa.
Os propósitos e argumentos em favor do secularismo variam bastante. No laicismo europeu, foi argumentado que secularismo é um movimento em direção à modernização e distanciamento de valores religiosos tradicionais. Esse tipo de secularismo, em nível social ou filosófico, frequentemente ocorreu enquanto a igreja oficial do estado ou outro suporte do estado à religião era mantido.
(…)
Em termos políticos, secularismo é um movimento rumo à separação entre religião e governo (geralmente chamado de separação entre estado e igreja). Isso pode se referir à redução das ligações entre um governo e a religião do estado, substituindo leis baseadas em escrituras (tais como os Dez Mandamentos ou a Lei Sharia) com leis civis e eliminando discriminação com base em religião. É dito que isso adiciona à democracia porque protege os direitos das minorias religiosas.
Secularismo é frequentemente associado à Era do Iluminismo na Europa e tomou grande papel na sociedade ocidental.
(…)
Secularismo não necessariamente se iguala à ateísmo; muitos secularistas são religiosos, enquanto que ateístas geralmente aceitam a influência da religião no governo e na sociedade.
(…)
Proponentes do secularismo tem há muito tempo argumentado que a ascenção geral do secularismo (…) e o correspondente declínio da religião em estados seculares é o inevitável resultado da Era do Iluminismo, quando as pessoas se voltam à ciência e o racionalismo e se distanciam da religião e superstição.
Oponentes argumentam que um governo secular cria mais problemas que resolve e que um governo com caráter religioso (ou ao menos não secular) é melhor. Alguns oponentes Cristãos disputam que um estado Cristão pode dar mais liberdade de religião que um secular.

MEU AMIGO, O HEREGE”, DO BISPO WALTER MCALISTER




O ditado “amigos, amigos, negócios à parte” não tem nada, mas nada a ver com fé e prática cristã. O ditado geralmente explica como pessoas podem deixar de lado sua amizade e serem duras ou práticas, tratando uns aos outros como se nem amigos fossem. Desconto? Crédito? Brinde? Pode esquecer. Ser amigo nesta hora fica em segundo plano. O negócio é o negócio. Amizade se aplica a outras coisas.  Mas… e na teologia? A minha resposta pode parecer dura, mas tenho que dizer um não categórico.
Pois falar “amigos, amigos, doutrinas à parte” não é algo aceitável biblicamente. Podemos deixar as diferenças na porta e simplesmente afirmar amizade? Até certo ponto, creio que sim. Aliás, creio que seja absolutamente fundamental para a Igreja de Jesus Cristo superar as nossas diferenças periféricas (doutrinas de segunda e até terceira ordem) para nos concentrarmos naquilo que nos une.
Num território comum a nós todos, ou seja, sob o Senhorio de Jesus Cristo e com tudo que isso quer dizer, amizade tem que superar até diferenças bem incômodas. Formas de batismo (credobatismo ou pedobatismo; submerso ou aspergido), liturgia (moderno ou tradicional ou até salmodíaco), indumentária, escatologia… sim, até os arminianos e calvinistas precisam se entender e conviver em paz. Amizade que atravessa essas linhas, frequentemente traçadas com rixas profundas, é possível, necessária e cristã.
Mas vamos inverter a frase. Aqui vem o “X” da questão, hoje. “Amigos, amigos, heresia à parte”. Isso funciona? Não. E recorro a muitas evidências e muitos imperativos bíblicos para sustentar minha resposta, que pode parecer antipática para alguns.
Primeiro, entendamos a essência de uma heresia. Ela é uma postura que esvazia o poder da cruz e, consequentemente, desvirtua a fé para algo que não salva, não dá vida e não nos mantém em relacionamento com o Deus vivo. Sério, não? Não tenha dúvida: seriíssimo. E grave.
Se tirarmos a imutabilidade de Deus da equação, descontruímos o Evangelho. Se não afirmamos a exclusividade de Cristo como o único caminho para a salvação, esvaziamos a sua mensagem e o próprio propósito das Escrituras. Se eliminarmos a possibilidade da ressurreição física – no tempo e no espaço, fazemos da esperança cristã uma ficção. Se distorcermos a encarnação de Jesus Cristo, compreendendo-a como menos divino ou menos humano, arrancamos a alma da proclamação do Evangelho.
Esses são apenas poucos exemplos de heresias que já assolaram a Igreja ao longo da nossa História e que, calamitosamente, estão voltando à cena atual por meio de pessoas simpáticas, carismáticas e, em muitos casos, “amigas”. Então, o que diz a Bíblia sobre os nossos “amigos”? Preparado para entrar de cabeça nas Escrituras? Então que diga não mais eu, mas o Senhor:
Admiro-me de que vocês estejam abandonando tão rapidamente aquele que os chamou pela graça de Cristo, para seguirem outro evangelho que, na realidade, não é o evangelho. O que ocorre é que algumas pessoas os estão perturbando, querendo perverter o evangelho de Cristo. Mas ainda que nós ou um anjo do céu pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado! (Gl 1.6-9)
O que receio, e quero evitar, é que assim como a serpente enganou Eva com astúcia, a mente de vocês seja corrompida e se desvie da sua sincera e pura devoção a Cristo. Pois, se alguém lhes vem pregando um Jesus que não é aquele que pregamos, ou se vocês acolhem um espírito diferente do que acolheram ou um evangelho diferente do que aceitaram, vocês o suportam facilmente. (2 Co 11.3,4)
Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar, que maneja corretamente a palavra da verdade. Evite as conversas inúteis e profanas, pois os que se dão a isso prosseguem cada vez mais para a impiedade. O ensino deles alastra como câncer; entre eles estão Himeneu e Fileto. Estes se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição já aconteceu, e assim a alguns pervertem a fé. Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece inabalável e selado com esta inscrição: “O Senhor conhece quem lhe pertence” e “afaste-se da iniqüidade todo aquele que confessa o nome do Senhor”.(2 Tm 2.15-19)
Cuidado com os cães, cuidado com esses que praticam o mal, cuidado com a falsa circuncisão! Irmãos, sigam unidos o meu exemplo e observem os que vivem de acordo com o padrão que lhes apresentamos… Pois, como já lhes disse repetidas vezes, e agora repito com lágrimas, há muitos que vivem como inimigos da cruz de Cristo. Quanto a estes, o seu destino é a perdição, o seu deus é o estômago e têm orgulho do que é vergonhoso; eles só pensam nas coisas terrenas. (Fp 3.2,17-19)
Filhinhos, esta é a última hora; e, assim como vocês ouviram que o anticristo está vindo, já agora muitos anticristos têm surgido. Por isso sabemos que esta é a última hora. Eles saíram do nosso meio, mas na realidade não eram dos nossos, pois, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; o fato de terem saído mostra que nenhum deles era dos nossos. Mas vocês têm uma unção que procede do Santo, e todos vocês têm conhecimento. Não lhes escrevo porque não conhecem a verdade, mas porque vocês a conhecem e porque nenhuma mentira procede da verdade. Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo: aquele que nega o Pai e o Filho. Todo o que nega o Filho também não tem o Pai; quem confessa publicamente o Filho tem também o Pai. (1 Jo 2.18-23)
Se alguém ensina falsas doutrinas e não concorda com a sã doutrina de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino que é segundo a piedade, é orgulhoso e nada entende. Esse tal mostra um interesse doentio por controvérsias e contendas acerca de palavras, que resultam em inveja, brigas, difamações, suspeitas malignas e atritos constantes entre pessoas que têm a mente corrompida e que são privados da verdade, os quais pensam que a piedade é fonte de lucro. De fato, a piedade com contentamento é grande fonte de lucro, pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar; por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos. Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos. Você, porém, homem de Deus, fuja de tudo isso e busque a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança e a mansidão. Combata o bom combate da fé. Tome posse da vida eterna, para a qual você foi chamado e fez a boa confissão na presença de muitas testemunhas. Diante de Deus, que a tudo dá vida, e de Cristo Jesus, que diante de Pôncio Pilatos fez a boa confissão, eu lhe recomendo: Guarde este mandamento imaculado, irrepreensível, até a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo, a qual Deus fará se cumprir no seu devido tempo. Ele é o bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, o único que é imortal e habita em luz inacessível, a quem ninguém viu nem pode ver. A ele sejam honra e poder para sempre. Amém. (1 Tm 6.3-17)
De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos. Contudo, os perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados. Quanto a você, porém, permaneça nas coisas que aprendeu e das quais tem convicção, pois você sabe de quem o aprendeu. Porque desde criança você conhece as sagradas letras, que são capazes de torná-lo sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça… (2 Tm 3.12-16)
Podemos tirar aprendizados bem práticos das passagens acima:
1. Piedade e sã doutrina andam de modo inseparável. Não há como ser de Deus e não defender a sua verdade revelada nas Escrituras.
2. Deturpar o Evangelho é uma forma de iniquidade, e é abominável, anátema, condenável à perdição eterna.
3. Quem faz isso (especialmente os que se intitulam líderes na Igreja) constituem-se contra Cristo e, consequentemente, são “anticristos”. Fugir da iniquidade é o mesmo que fugir da heresia. Fugir da heresia compreende desmascarar hereges, uma vez que sejam identificados.
A conclusão é que é impossível amar a Deus e ser “amigo” de quem distorce a importância, o significado e a missão do seu Filho, Jesus Cristo. Não devemos jamais esquecer o amor pelo ser humano que erra, isso é evidente, mas jamais podemos aceitar seus ensinos errados por causa disso.
Historicamente, alguns dos hereges da Igreja foram reputados como pessoas simpáticas e, aparentemente, boníssimas: Ário, Pelágio e até Rudolf Bultmann (um dos pais do liberalismo moderno). Um dos meus antigos professores de seminário estudou com Bultmann na Alemanha e me disse que nunca conheceu uma pessoa mais agradável e gentil. Só que essa gentileza era a fachada de um inimigo da fé.
Não, não posso ser amigo de quem depõe contra tudo que tenho por sagrado. É duro dizer isso, mas “heresia é heresia, amizades à parte”.
Na paz,
+W

terça-feira, 29 de maio de 2012

DEPUTADO ROBERTO DE LUCENA PROMOVEU, NA CÂMARA DOS DEPUTADOS, HOMENAGEM ÀS IGREJAS METODISTAS



Na última sexta feira (25) as Igrejas Metodistas do Brasil e Metodista Wesleyana receberam homenagens na Câmara dos Deputados em Brasília, em evento que celebrou o “Dia do Coração Aquecido”.
Fruto de um projeto do deputado federal Roberto de Lucena (PV-SP), que é teólogo, o evento teve como objetivo celebrar o “Dia do Coração Aquecido”, que é comemorado no dia 24 de maio, em lembrança experiência de fé vivida pelo fundador do movimento metodista, John Wesley em 1738.
Depois desse dia o líder cristão passou 50 anos pregando diariamente e, suas pregações chegavam a reunir 14 mil pessoas em grandes espaços ao ar livre. O ministério de Wesley levou milhares de pessoas à fé cristã, e ele se tornou conhecido também por sua grande influencia exercida sobre a sociedade através de obras sociais que ganharam destaque em sua época, como o projeto “Dinheiro aos Pobres”.
Lucena saudou os membros dessas igrejas e em especial o bispo Caleb Soares de Almeida, responsável pela terceira Região Eclesiástica. “São Igrejas comprometidas com a pregação da palavra de Deus e que realizam um extraordinário trabalho social em toda extensão do território nacional e além-fronteiras”, explicou o parlamentar, sobre sua motivação para propor a homenagem.
O deputado sugeriu a solenidade na Câmara para lembrar os trabalhos sociais realizados pelas igrejas metodistas até hoje. Inspirados no exemplo de Wesley, essas igrejas realizam projetos sociais de alta qualidade, ajudando crianças e adultos carentes que sofrem de necessidades especiais.
“Como vemos, o sonho de Wesley materializou-se e hoje é referência. O trabalho social realizado pela Igreja Metodista Wesleyana merece destaque e reconhecimento. Por meio de inúmeras entidades, há mais de três décadas, crianças e adultos carentes têm sido atendidos em suas necessidades. É incalculável o número de pessoas que tiveram suas vidas salvas e recuperadas através dos programas e projetos sociais e na área da saúde”, informou deputado, segundo sua assessoria de imprensa.

sábado, 26 de maio de 2012

IGREJA METODISTA WESLEYANA UMA LINHA DE ESPLENDOR SEM FIM

HOJE CONTINUAMOS SENDO UMA LINHA DE ESPLENDOR SEM FIM, QUE TEVE ÍNICIO NO SÉCULO XVIII COM O SURGIMENTO DO METODISMO, IMPLANTADO POR JOHN WESLEY, MAS INSTITUIDO POR DEUS, NÃO PARA PERPETUAR O NOME DE UM HOMEM, MAS O SEU LEGADO.

HOMENAGEM A IGREJA METODISTA WESLEYANA NA CÂMARA DOS DEPULTADOS



UM GRANDE MOMENTO QUE MARCA A HISTÓRIA DA IGREJA DO SENHOR JESUS NO BRASIL, ATRAVÉS DA IGREJA METODISTA WESLEYANA, PERMITINDO QUE, A TRIBUNA DA CÂMARA DOS DEPULTADOS SE TORNASSE UM ALTAR PARA A PROCLAMARÇÃO DAS VERDADES , DAS RESPOSTAS E DAS CONDIÇÕES QUE O EVANGELHO DE JESUS CRISTO POSSUI. OS NOSSOS BISPOS FALARAM COM MUITA PROPRIEDADE E CORAGEM, MOSTRANDO QUE, SEM SANTIFICAÇÃO NIGUEM VERÁ O SENHOR, E QUE, UMA VIDA DE SANTIDADE É ABRIR MÃO DO PECADO, E ABANDONAR A CORRUPÇÃO. PARABÉNS IGREJA METODISTA WESLEYANA!!

terça-feira, 22 de maio de 2012

JESUS CRISTO O ÚNICO MEDIADOR ENTRE DEUS E O HOMEM!!!



Todo pensamento com base nas filosofias, ideologias e dogmas humanos, que negam ou contapõem Cristo Jesus, na condição de Salvador, são frutos do distanciamento e da exclusão do homem, das verdades incontestáveis, que foram anunciadas e escritas por Deus. Nesta dispensação da graça, a pessoa de Cristo Jesus, é o único mediador entre Deus e o homem: E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. Atos 4:12
Portanto, a Bíblia refuta qualquer declaração, tese, mensagem e ensinamentos, produzidos e construídos por qualquer individuo ou teólogos que buscam inverter e contestar os valores das mensagens inspiradas por Deus, sendo o paradigma eficaz e autêntico até ao arrebatamento da Igreja.    
Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. 1 Timóteo 2:5
Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Romanos 8:1
E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. 2 Timóteo 3:15
Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego. Romanos 1:16
Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação. Hebreus 9:28
Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna. 2 Timóteo 2:10
Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Romanos 3:24

segunda-feira, 21 de maio de 2012

HISTÓRIA DA IGREJA METODISTA WESLEYANA




A Igreja Metodista Wesleyana nasceu de um despertamento de alguns pastores. Cada um desses pastores em suas respectivas igrejas começaram a viver e praticar o Metodismo primitivo, intensificando as reuniões de oração, vigílias etc., com o decorrer do tempo o efeito desse trabalho foi recebendo o impacto do poder do Espírito Santo, a ponto de, na Igreja Central de Petrópolis, o Pastor Idelmício ter que separar em dois grupos de oração e busca de poder: o grupo de jovens e adultos e outro de crianças, porque o Espírito Santo operava de tal maneira que as reuniões de crianças eram tão fervorosas como a dos jovens e adultos.

A certa altura dos acontecimentos a direção da Igreja tomou posição de resistência e proibições à prática ou desenvolvimento da obra de renovação; os pastores mais envolvidos com o movimento foram chamados e orientados no sentido de não prosseguirem com o que vinham imprimindo nas diversas igrejas, mas não se dobraram às imposições.

Diante da situação o grupo tomou uma decisão definitiva: dar continuidade ao que Deus tinha posto em seus corações.

Como Surgiu a Igreja Metodista Wesleyana

A Igreja Metodista Wesleyana surgiu de um grupo de ministros e leigos que militavam na Igreja Metodista do Brasil.

As razões que deram origem à Igreja basearam-se na doutrina do batismo com o Espírito Santo como sendo uma segunda benção para o crente; na aceitação dos dons espirituais como recursos divinos para a realização da obra, incluindo todos os dons mencionados na Bíblia Sagrada: sabedoria, fé, mansidão, operação de maravilhas, ciência, dons de curar, profecias, discernimento, línguas, interpretação de línguas, cantos espirituais, revelações e visões.

O movimento que culminou com o surgimento da Igreja Metodista Wesleyana, começou em 1962; alguns ministros e leigos começaram a ser despertados para a obra de renovação espiritual; muitos pastores como: Gessé Teixeira de Carvalho atual Bispo da IMW – 1ª Região), José Moreira da Silva, Ildemício Cabral dos Santos, Danial Bonfim etc., começaram a realizar trabalhos de avivamento nos sentido de despertar as igrejas que pastoreavam na área de evangelização a uma vida mais santificada.
Em 1964 o grupo começou a ter contato com grupos de diversas denominações renovadas, o resultado desses contatos foi um maior esclarecimento sobre as doutrinas pentecostais e , alguns membros do grupo começaram a ser batizados com o Espírito Santo.

Em 1966 os contatos com grupos pentecostais aumentaram e novos pastores aderiram ao movimento como Fred Morris e Waldemar Gomes de Figueiredo. Eram constantes as vigílias nos montes, as reuniões de oração e os retiros, o que acabou incomodando a Primeira Região (RJ). Ainda em 1966 o grupo recebeu uma circular do gabinete proibindo orações com imposição de mãos, expulsar demônios, cantar corinhos e fazer vigílias constantes. No final da carta tinha a seguinte alternativa: Se o grupo não obedecesse às normas da Igreja Metodista do Brasil, todos deveriam deixar as suas fileiras.
No final de 1966 alguns dos componentes do grupo ficaram encarregados de visitar algumas igrejas de doutrina pentecostal para que no caso de uma exclusão em massa terem uma igreja em vista; não havia nenhuma intenção de criar uma nova denominação.

No dia 5 de janeiro de 1967, por ocasião do Concílio da Igreja Metodista do Brasil, realizado na cidade de Nova Friburgo (RJ), o grupo se reuniu às 14 horas sobre uma ponte, no pátio da Fundação Getulio Vargas, sob a direção dos pastores Idelmício Cabral dos Santos e Waldemar Gomes de Figueiredo.
Nesta ocasião ficou fundada definitivamente a Igreja Metodista Wesleyana, aceitando como forma de governo o centralizado com o conselho geral, seguindo em linhas gerais o regime metodista. Estavam presentes a esta reunião os seguintes irmãos: Idelmício Cabral dos Santos, Waldemar Gomes de Figueiredo, José Moreira da Silva, Francisco Teodoro Batista, Gessé Teixeira de Carvalho, Córo da Silva Pereira, José Mendes da Silva, Zeny da Silva Pereira, Dinah Batista Rubim, Ariosto Mendes, Jacir Vieira e Antônio Faleiro Sobrinho.

Foi eleito o primeiro Conselho Geral que ficou assim constituído Superintendente Geral: Waldemar Gomes de Figueiredo; Secretário Geral: Gessé Teixeira de Carvalbo, incluindo três secretarias: Missões, Educação Cristã e Ação Social; Tesoureiro Geral: Idelmício Cabral dos Santos.

Na noite do dia 5 de janeiro o grupo desceu a serra (se retirou do Concílio), sem nenhuma estatística em mãos para a formação de novas igrejas, no dia 6 de janeiro as noticias começaram a se propagar e em vários locais, grupos esperavam a presença dos pastores que haviam saído; dentro de um mês havia 30 igrejas organizadas.
Os motivos que levaram a criação da Igreja Metodista. Wesleyana foram:

1. A não adaptação do grupo as formas de governo das igrejas pentecostais visitadas anteriormente, dado a estrutura de governo de regime episcopal adotado pelo grupo.

2. Amparar os metodistas com a mesma experiência.

O movimento Wesleyano começou a se desenvolver gloriosamente, e foi convocado o Concílio Constituinte para se reunir na cidade de Petrópolis nos dias 16 à 19 de fevereiro de 1967, ocasião em que foi organizada a Igreja. Novos obreiros vieram formar nas fileiras Wesleyanas e vários evangelistas foram eleitos. Estava consolidada a obra do Senhor. Os estatutos da Igreja foram aprovados, eleitos oficialmente os, membros do Conselho geral que ficou assim: Superintendente Geral: Waldemar Gomes de Figueiredo Secretário geral de Educação Cristã: José Moreira da Silva; Secretário Geral de Missões: Gessé Teixeira de Carvalho; Secretário Geral de Ação Social: Orieles Soares do Nascimento; Secretário Geral de Finanças: Idelmício Cabral dos Santos; Presidente da Junta Patrimonial da Igreja Metodista Wesleyana: Francisco Teodoro Batista; Redator de “Voz Wesleyana”: Gessé Teixeira de Carvalho. Os membros do Concilio Constituinte são os organizadores da nova Igreja. São eles: Waldemar Gomes de Figueiredo, Idelmício Cabral dos Santos, Gessé Teixeira de Carvalho, José Moreira da Silva, Francisco Teodoro Batista, Antônio Faleiro Sobrinho, José Gonçalves, Isaías da Silva Costa, Alice Leny dos Santos, Pedro Morais Filho, Daniel Pedro de Paula, Ezequiel Luiz da Costa, Tobias Fernandes Moreira, Nilson de Paula Carneiro (atual Bispo da IMW – 2ª Região), Joaquim R. Penha, José Barreto de Macedo, Sebastião Morreira da Silva, Letreci Teodoro, Derly Neves, Dilson Pereira Leal, Nadir Neves da Costa, João Coelho Duarte, Dinah Batista Rubim, Córo da Silva Pereira, Helenice Bastos, Onaldo Rodrigues Pereira, Wilson Varjão, José M. Galhardo. José Tertuliano Pacheco, José Mendes da Silva, Clarice Alves Pacheco, Octávio Faustino dos Santos, Geraldo Vieira, Wilson R. Damasco e Azet Gerde e outros irmãos estiveram presentes mas não assinaram o livro contendo a ata de organização.

O Concílio constituinte elegeu uma Comissão de Legislação composta dos seguintes membros: Waldemar Gomes de f Figueiredo, Idelmício Cabral dos Santos, Gessé Teixeira de Carvalho, José Moreira da Silva, Francisco Teodoro Batista, João Coelho Duarte, Oriele Soares do Nascimento, José Mendes da Silva, Córo da Silva Pereira e Onaldo Rodrigues Pereira, a quem delegou poderes para preparar o manual da Igreja Metodista Wesleyana publicado em 1968.

DATAS IMPORTANTES

1962 – Ministros e leigos começam a ser despertados para a obra de renovação espiritual.
1964 – Contato do grupo com grupos de denominações renovadas.
1966 – O grupo recebe uma circular do gabinete episcopal, visita do grupo renovado à igrejas de doutrina pentecostal para uma possível adesão.
05/01/1967- Fundação da Igreja Metodista Wesleyana.

CONCLUSÃO

A Igreja Metodista Wesleyana, não é uma organização para perpetuar o nome de um homem. Quando usamos a terminologia “Wesleyana”, queremos lembrar ao povo a experiência do coração abrasado pelo poder de Deus. O movimento do século XVIII foi de avivamento, de poder e dar testemunhos de Jesus publicamente nas praças, pelas ruas, e junto às minas de carvão. Hoje somos o elo deste movimento do Espírito Santo, somos “linha de esplendor sem fim”, traçadas por Deus. Nós como Igreja de Cristo temos o dever de testificar em nossa geração. 

BREVE HISTÓRIA DO METODISMO




A Igreja Metodista é um ramo da Igreja Cristã, ou seja, da Igreja Universal de Jesus Cristo. Teve o seu início no seio da Igreja Anglicana (Igreja da Inglaterra), como um movimento de renovação espiritual liderado por um homem chamado John Wesley, pastor anglicano, que possuía métodos de disciplina pessoal e cultivo espiritual que chamavam a atenção dos demais alunos da Universidade de Oxford, inglaterra. Daí vem o nome METODISTA.
Esse homem teve uma profunda experiência com Deus no dia 24 de maio de 1738, numa reunião de Oração que se realizou na rua Aldersgate, na cidade de Londres. Naquela noite, Wesley sentiu o seu coração estranhamente aquecido, movido pelo poder do Espírito Santo de Deus. A partir daquela data, ele passa a ser o grande líder espiritual do seu país: "O homem que salvou o seu século!"
Com o passar do tempo o movimento iniciado por Wesley cresceu, estruturou-se e organizou-se e passou a ser o que é hoje a Igreja Metodista, com ramificações em mais de sessenta países ao redor do mundo, e contando com mais de quatorze milhões de membros.
No Brasil, a Igreja Metodista começa a sua obra em 1867, quando chegam aqui os primeiros missionários norte-america-nos, oriundos da região sul dos Estados Unidos da América do Norte, se instalam no litoral fluminense, mais precisamente no Rio de Janeiro. A partir de 2 de setembro de 1930 a Igreja Metodista do Brasil proclama a sua autonomia, ou seja, passa a administrar os seus interesses sem a interferência da Igreja Norte-Americana, e passa a fazer parte, juntamente com as outras igrejas autônomas, do Conselho Mundial do Metodismo. Atualmente, a Igreja Metodista no Brasil está subdividida administrativamente em oito regiões eclesiásticas.
Cada Região Eclesiástica possui um bispo designado pelo Colégio Episcopal, que coordena os trabalhos das igrejas e distritos de sua Região. Este bispo é eleito pelo CONCÍLIO GERAL da Igreja Metodista, que se reúne dentro do período regular de quatro anos.
O COLÉGIO EPISCOPAL (Colegiado formado pelos bispos representantes das oito regiões) é o órgão de coordenação, conexidade, liderança e representatividade da Igreja Metodista no Brasil. Ele se organiza elegendo, dentre os seus membros, um presidente, um vice-presidente, um secretário, sendo que os demais se constituem em vogais, ou seja, assessores.

domingo, 20 de maio de 2012

MINHA FAMILIA NO ALTAR DE DEUS


Este foi o tema da conferência sobre família para a qual fui chamado a pregar neste fim de semana. Por isso me preocupei em entender o que é estar no altar de Deus.
A palavra “altar” tem várias aplicações em nossa língua: mesa que se usa em cerimônias religiosas, e no caso dos evangélicos é comum o púlpito ser chamado de altar. Mas o que a Bíblia ensina que é um altar? Tanto no Antigo como no Novo Testamento a palavra altar significa “lugar de sacrifício”. Ela se origina do verbo que significa “sacrificar”, “imolar”, “abater”; e do substantivo “sacrifício”.
Quando estudamos as ocorrências do termo no Antigo Testamento, percebemos que altar era um lugar de encontro com Deus. Os altares foram construídos onde Deus aparecia aos Seus servos, revelava-se a eles, e lhes abençoava (Gn 12.7s; 13.4). Neste lugar os servos de Deus também se aproximavam Dele, para manifestar sua gratidão, devoção e arrependimento, ofertando seus sacrifícios (Ex 20.24). Algumas vezes o altar era um memorial, que servia para lembrar o que Deus havia feito, uma e monumento memorial, para testemunho às futuras gerações (Js 22.10,26,28,34).
No tabernáculo os altares foram resumidos a dois: o de holocaustos e o de incenso. Num eram ofertados os sacrifícios de expiação, dedicação, ação de graças e comunhão. No outro as orações, petições e gratidão, que chegavam ao trono, simbolizado no Santos dos Santos.
Assim o altar de um lado indicava a soberania de Deus sobre a terra, que Ele estava presente, e disposto a se manifestar aos homens. E por outro também mostrava quais homens reconheciam esta soberania, aproximando-se de Deus para honrá-lo com suas ofertas. No altar a aliança entre Deus e os homens se manifestava e se renovava. No altar Deus era cultuado. No altar a fé e devoção eram demonstradas (1 Sm 16.5; 1 Rs 8.64; 2 Cr 30.17). Estar no altar era manifestar a consagração da vida a Deus.
No Antigo Testamento dois termos transmitiam a idéia de consagração. Um deles era “santificar”, que expressa a idéia de “separar”, “colocar à parte para uso exclusivo de Deus”. Assim objetos, casas, campos, cidades, tesouros, e pessoas poderiam ser consagrados, santificados, isto é, separados para o serviço exclusivo de Deus (Lv 27; Nm 7.1; Js 20.7; 2 Sm 8.11).
Pessoas que se consagravam eram movidas diante do altar de Deus, por exemplo, os levitas, que substituíam os primogênitos, que deveriam ser dedicados a Deus (Nm 8.11,16-18). As ofertas oferecidas sobre o altar também eram manifestações de consagrações, de separação para Deus (Ex 28.38; Lv 22.2). Estar no altar era manifestar consagração a Deus. Esta consagração deveria ser demonstrada numa vida pura, pronta para estar na presença de um Deus santo (Ex 19.10). Deixando de lado as práticas pagãs, das pessoas que não temiam a Deus (Lv 11.14).
A outra expressão que indicava consagração era “encher as mãos”, que dificilmente apare em nossas versões, sendo traduzida como “consagrar” (Ex 28.41). Ela significava a habilitação da pessoa consagrada, e também indicava sua disposição para servir a Deus. Estar diante de Deus com as mãos cheias era estar cheio de vontade e disposição para obedecê-Lo e servi-Lo.
Estar no altar de Deus era ter a vida consagrada em santidade e disposição para servir a Deus, cumprindo a missão que Ele havia dado.
No Novo Testamento uma passagem que expressa isso é Romanos 12.1,2. Somos exortados, diante de tudo que Deus fez por nós, a dedicarmos os nossos corpos, como um sacrifício a Deus. Isto é dedicar o que somos, que se manifesta através de nossos corpos a Deus. Antes, nossos corpos serviam ao pecado, agora devem servir a Deus (Rm 6.13,19). Este é nosso culto inteligente e consciente.
Esta dedicação inclui uma rejeição dos padrões mundanos de pensar e viver, e uma transformação aos padrões divinos. Assim iremos experimentar a vontade de Deus, que é boa, perfeita e agradável.
Uma família no altar de Deus é uma família que se aproximou de Deus através de Jesus (Hb 10.12), e que agora procura mudar seu modo de pensar e viver. Busca viver a vida familiar conforme os padrões de Deus, e não de acordo com as idéias do mundo. Que assume o modelo bíblico e não o da TV, ou do mundo da moda, ou dos artistas, e assim por diante. É uma família que procura devotar-se a Deus, vivendo conforme a vontade Dele.
Uma família no altar de Deus é uma família que se enche de vontade de servir a Deus. Entendendo que sua principal missão neste mundo é representar Deus e não buscar Seu conforto. Esta família tem compreendido que o motivo de sua existência é a glória de Deus, e está ansiosa por glorificá-Lo.
Será que nossas famílias estão no altar de Deus?




sexta-feira, 18 de maio de 2012

NATURALISMO




O médoto científico e o questionamento cético recentemente trouxeram a humanidade a um estágio onde dogmas não têm nada útil a dizer sobre coisa alguma. 
Um ponto de vista sobre a vida que faz sentido em relação ao conjunto de evidências que existem hoje é o naturalismo:
Naturalismo, em essência, é a idéia que seres humanos estão completamente incluídos no mundo natural: não há nada sobrenatural sobre nós. 
Naturalismo é baseado na ciência como a melhor e mais confiável maneira de descobrir o que existe. A ciência mostra que todo aspecto de um ser humano vem do mundo natural e está completamente conectado à ele e é compreensível em termos dessas conexões.
 Naturalismo (não confundir com naturismo ou com filosofia naturalista) é uma escola literária conhecida por ser a radicalização do Realismo, baseando-se na observação fiel da realidade e na experiência, mostrando que o indivíduo é determinado pelo ambiente e pela hereditariedade. A escola esboçou o que se pode declarar como os primeiros passos do pensamento teórico evolucionista de Charles Darwin.
naturalismo como forma de conceber o universo constitui um dos pilares da ciência moderna, sendo alvo de considerações também de ordem filosófica.
Realismo e o Naturalismo apresentam semelhanças e diferenças entre si. O Realismo retrata o homem interagindo com seu meio social, enquanto o Naturalismo mostra o homem como produto de forças “naturais”, desenvolve temas voltados para a análise do comportamento patológico do homem, de suas taras sexuais, de seu lado animalesco.
Os naturalistas acreditavam que o indivíduo é mero produto da hereditariedade e seu comportamento é fruto do meio em que vive e sobre o qual age.
A perspectiva evolucionista de Charles Darwin inspirava os naturalistas, esses acreditavam ser a seleção natural que impulsionava a transformação das espécies.
Assim, predomina nesse tipo de romance o instinto, o fisiológico e o natural, retratando a agressividade, a violência, o erotismo como elementos que compõem a personalidade humana.

Ao lado de Darwin, Hippolyte Taine e Auguste Comte influenciaram de modo definitivo a estética naturalista.
Os autores naturalistas criavam narradores oniscientes, impassíveis para dar apoio à teoria na qual acreditavam. Exploravam temas como o homossexualismo, o incesto, o desequilíbrio que leva à loucura, criando personagens que eram dominados por seus instintos e desejos, pois viam no comportamento do ser humano traços de sua natureza animal.

Século XIX. Nessa época surgiram novas concepções a respeito do homem e da vida em sociedade e os estudos daBiologiaPsicologia e Sociologia estavam em alta.
Os naturalistas começaram a analisar o comportamento humano e social, apontando saídas e soluções.
Aqui no Brasil, os escritores naturalistas ocuparam-se, principalmente, com os temas mais obscuros da alma humana (patológicos) e, por causa disso, outros fatos importantes da nossa história como a Abolição da Escravatura e a República foram deixados de lado.
O Naturalismo surgiu na França, em 1870, com a publicação da obra “Germinal” de Émile Zola. O livro fala das péssimas condições de vida dos trabalhadores das minas de carvão na França do século XIX.
O naturalismo é uma ramificação do Realismo e uma das suas principais características é a retratação da sociedade de uma forma bem objetiva.
Os naturalistas abordam a existência humana de forma materialista. O homem é encarado como produto biológico passando a agir de acordo com seus instintos, chegando a ser comparado com os animais (zoomorfização).
Segundo o Naturalismo, o homem é desprovido do livre-arbítrio, ou seja, o homem é uma máquina guiada por vários fatores: leis físicas e químicas, hereditariedade e meio social, além de estar sempre à mercê de forças que nem sempre consegue controlar. Para os naturalistas, o homem é um brinquedo nas mãos do destino e deve ser estudado cientificamente.
CARACTERÍSTICAS
- A principal característica do Naturalismo é o cientificismo exagerado que transformou o homem e a sociedade em objetos de experiências.
- Descrições minuciosas e linguagem simples
- Preferência por temas como miséria, adultério, crimes, problemas sociais, taras sexuais e etc. A exploração de temas patológicos traduz a vontade de analisar todas as podridões sociais e humanas sem se preocupar com a reação do público.
- Ao analisar os problemas sociais, o naturalista mostra uma vontade de reformar a sociedade, ou seja, denunciar estes problemas, era uma forma de tentar reformar a sociedade.